terça-feira, 30 de abril de 2013

Programa Minha Casa Minha Vida e a Vida em Condomínio

Uma das maiores novidades que o Programa Minha Casa Minha Vida trouxe para a área habitacional, foi a popularização de empreendimentos verticalizados e o desafio da vida em condomínio para comunidades de baixa renda e para a ascendente classe C. É claro que a tendência da verticalização atinge as mais variadas classes sociais mas é nessa camada que se apresentam os maiores desafios do ponto de vista social e de desenvolvimento urbano.
Famílias que só experimentaram viver em casas térreas, nos bairros e vilas da periferia, sem espaços privados tão definidos passam a ter a oportunidade de viver em apartamentos, organizados em forma de condomínio, com uma legislação muito específica, onde espaços privados e coletivos estão bem delineados e cujas regras de convivência são bem menos elásticas. 
Nesse novo cenário, não há como não imaginar um confronto de culturas, forçando uma adaptação no jeito de se relacionar com seu vizinho, de buscar a resolução de problemas e de uso de espaços comuns. 
A Caixa Econômica Federal já editou duas publicações, com orientações sobre essa nova realidade. Nos próximos Posts, irei abordar alguns pontos, com a perspectiva de apontar novas perspectivas de trabalho social em empreendimentos condominiais. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A criança nossa de cada dia

De quantas maneiras é possível ajudar uma criança? A maior delas seja talvez dedicar tempo e atenção. Existem poucas oportunidades para que crianças desenvolvam todo o seu potencial e instituições como a CICA (Centro de Integração da Criança e do Adolescente)  cumprem esse papel, oferecendo além de atenção, educação, lazer e cultura.
Uma campanha da Casa do Zezinho trata desse assunto de uma forma sensível e surpreendente. E o melhor de tudo, real.
A peça foi criada pela agência Almap BBDO para a Casa do Zezinho e chama a atenção pela sua criatividade e inovação. Conforme a descrição do vídeo, durante algumas horas do dia 28 de fevereiro de 2013, os pequenos atores Marjorie Blatt e Victor de Sá, de 9 anos, fizeram-se passar por crianças de baixa renda no centro de São Paulo, aproximando-se dos pedestres e pedindo ajuda. Eles não queriam dinheiro. Na verdade, precisavam de ajuda para resolver dúvidas de português. A experiência, criada pela AlmapBBDO, foi documentada pela produtora Cine e está no filme "Ajuda", de 1 minuto, para a Casa do Zezinho. Não tem como não pensar em nossas próprias atitudes. 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Lei de Responsabilidade Fiscal é um dos grandes desafios dos futuros prefeitos



Considerada uma das grandes mudanças da administração pública dos últimos tempos e comemorada por diversos legisladores, a Lei de Responsabilidade Fiscal (nº 101/00) hoje é utilizada para justificar inúmeras ações do poder municipal. Também reconhecida como lei da transparência, ela atende à exigência do artigo 165 § 9º da Constituição, mas, 12 anos após sua promulgação, ainda não conseguiu atingir seus dois principais objetivos: redução do gasto com as despesas de pessoal e diminuição da dívida pública. Além disso, deu margem a diferentes iniciativas que sacrificam o investimento em áreas como educação, saúde e infraestrutura.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Um pouco de Rio + 20


Você já deve ter lido na internet ou visto na TV que, em 2012, o Brasil será sede de uma importante conferência da ONU - Organização das Nações Unidas*: a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, apelidada de Rio+20*. Mas você faz ideia do que acontecerá durante esse evento? Do que ele representa para o nosso futuro? 

Em junho, líderes dos 193 Estados que fazem parte da ONU, além de representantes de vários setores da Organização, se reunirão para discutir como podemos transformar o planeta em um lugar melhor para viver, inclusive para as futuras gerações. Uma grande responsabilidade, não é mesmo? 

A ideia da realização dessa Conferência no Brasil foi do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em 2007, fez a proposta para a ONU. E você sabe por que o evento recebeu o nome de Rio+20? Porque a reunião acontecerá no Rio de Janeiro, exatamente 20 anos depois de outra conferência internacional que tinha objetivos muito semelhantes: a Eco92, também promovida pela ONU, na capital fluminense, para debater meios possíveis de desenvolvimento sem desrespeitar o meio ambiente. 

O evento rendeu a criação de vários documentos importantes - como a Agenda 21, a Carta da Terra e as Convenções do Clima e da Diversidade Biológica -, além de ter consagrado uma menina de - acredite! -, apenas, 12 anos. 

Trata-se da pequena canadense Severn Suzuki, fundadora do movimento Eco - Organização Ambiental das Crianças, que ficou marcada na história da Eco92 ao juntar dinheiro, junto com três amigos - Michelle Quigg, Vanessa Suttie e Morgan Geisler* - para viajar para o Brasil e falar para os mais importantes líderes do planeta, na época. Em um discurso pra lá de emocionante, a menina pediu aos adultos mais respeito pelo mundo que eles deixariam para ela e suas futuras gerações. (Assista ao vídeo da apresentação de Suzuki na Eco92, no final deste texto). 

Vinte anos depois, a Rio+20 reunirá os líderes de todo o mundo para fazer um balanço do que foi feito nas últimas duas décadas e discutir novas maneiras de recuperar os estragos que já fizemos no planeta, sem deixar de progredir. Mas pensar em alternativas para diminuir o impacto da humanidade na Terra não é responsabilidade, apenas, dos governantes: é nossa também. Afinal, todas as atitudes que tomamos no dia a dia - do tempo que demoramos para escovar os dentes ao meio de transporte que escolhemos para ir à escola - afetam, de alguma maneira, o planeta e, por consequência, nossa vida. 

Por isso, no mesmo período da reunião oficial da Rio+20, o Rio de Janeiro sediará, também, a Cúpula dos Povos: um evento que contará com debates, palestras e uma porção de outras atividades, sobre os mesmos temas da Conferência da ONU, mas que serão promovidos por grupos da sociedade civil - como ONGs e empresas. 

A ideia é que todos os setores da sociedade discutam, ao mesmo tempo, maneiras de transformar o planeta em um lugar melhor para vivermos. Afinal, a união faz a força, certo? E até mesmo quem estiver de fora dessas duas reuniões pode ajudar, pensando em maneiras de diminuir seu impacto na Terra. Que tal tomar banhos mais curtos? Ou desligar a TV, enquanto usa o computador e vice-versa? Pense em atitudes que você pode adotar para melhorar o planeta em que vivemos e compartilhe com seus amigos, pais e professores - e, também, aqui, com a gente! Você pode incentivar muitas outras pessoas a fazer o mesmo... 



quarta-feira, 6 de junho de 2012

A preocupação com o meio ambiente


Aproximadamente 13% dos brasileiros dizem ter preocupação com o meio ambiente, segundo pesquisa divulgada hoje (6) pelo Ministério do Meio Ambiente. O percentual é mais do que o dobro do registrado há seis anos (6%). Apesar de ser motivo de comemoração, é um percentual muito além do ideal, considerando a relevância da área para sociedade.
De acordo com o levantamento, o meio ambiente está em sexto lugar na lista de preocupações dos brasileiros, ficando atrás de saúde/hospitais (81%), violência/criminalidade (65%), desemprego (34%), educação (32%) e políticos (23%). Há seis anos, o meio ambiente aparecia na 12ª colocação, à frente apenas de reforma agrária e dívida externa. Em 1992, ano da primeira pesquisa, o tema era sequer citado.
"Isso é resultado de um maior acesso à informação. Mas o meio ambiente também é visto como problema, e não como uma oportunidade", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O principal problema ambiental citado pelos brasileiros é, desde a primeira pesquisa, o desmatamento de florestas (neste ano, com 67%). Outros principais problemas são a poluição de rios e lagoas (47%), a poluição do ar (36%), o aumento do volume do lixo (28%), o desperdício de água (10%), a camada de ozônio (9%) e mudanças do clima (6%).
Também são citados como problemas: extinção de animais/plantas (6%), falta de saneamento (3%), poluição por fertilizantes (3%), consumo exagerado de sacolas plásticas (3%) e falta de conscientização ambiental da população (2%).
A pesquisa mostrou, no entanto, que as belezas naturais são o principal motivo de orgulho para os brasileiros. Aproximadamente 28% das pessoas dizem que o meio ambiente brasileiro é motivo de orgulho, à frente do desenvolvimento econômico (22%), das características da população (20%), do pacifismo (13%), da cultura (6%) e da qualidade de vida (1%).

terça-feira, 5 de junho de 2012

Trânsito e vida


Em Campo Grande, notícias sobre a violência no trânsito já se tornou uma triste rotina e infelizmente, a impressão que se tem é a de que muitos não se sensibilizam com a situação.
Usar álcool e dirigir é tratado como uma ação comum e todos acham que tem o controle da direção quando bebem. Assim como muitos se acham mais feios ou bonitos do que são. É muito subjetivo.
O que não é subjetivo são os fatos. Bebida e drogas afetam nosso comportamento e reflexos. Nesses casos, dirigir sobre efeitos deles é como andar armado. 
Uma campanha dá a ideia do que seja isso. Carros de cabeça para baixo nos outdoors australianos não são um erro de impressão. É a campanha da Transport Accident Commission (TAC) criada pela agência Grey para mostar como é dirigir sob o efeito de drogas. O texto diz: “se você dirige drogado, você está fora de si”.  As campanhas da TAC, muitas premiadas, são sempre, no mínimo, diretas. Veja outras publicadas pelo blog aqui.




De acordo com o relatório da TAC, até maio deste ano, 120 pessoas já morreram em acidentes de trânsito. No ano passado o número de mortes chegou a 287.
Só para constar, o placar da vida em Campo Grande, marca hoje dois dias sem mortes. Isso com certeza é uma guerra.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Prêmio Sul Mato-grossense de Gestão Pública


Iniciativas que transformem o cenário da Gestão Pública, oxigenando o setor são sempre bem vinda. Para estimular essa realidade e reconhecer o bom trabalho, é que foi criado o Prêmio Sul Matogrossense da Gestão Pública.

Nesta quarta-feira, dia 26, será lançada  a oitava edição que acontece às 9h, na governadoria, em Campo Grande. O objetivo é incentivar iniciativas que fazem a diferença na qualidade do serviço público, além de reconhecer ideias inovadoras e exitosas.

A novidade deste ano é que as inscrições podem ser feitas pela internet. O valor do prêmio também aumentou para R$ 39 mil. Além disso, também foi aprovada a bolsa pesquisa pela Fundect para o ganhador da categoria acadêmica.

Voltado para servidores estaduais, municipais e acadêmicos, o concurso é uma comemoração aos 11 anos de existência da Escolagov (Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul).

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.escolagov.ms.gov.br